domingo, 25 de abril de 2021

RISOS QUE FALAM AO CORAÇÃO.

OSMARINA ROSA.

Eu era uma criança de oito anos de idade. Foi então que conheci o Papai Ato. O senhor José Honorato de Sousa

 . Como sorria! Sorrindo ele vivia, e, através do seu sorriso, podemos dizer que testemunhava do Evangelho de Cristo. Mas vejamos a sua interessante  história.

Os seus netos não o chamavam de vovô, apelidaram-no de Papai Ato.. Resolvi falar sobre este grande servo de Deus, por ter sido ele um verdadeiro exemplo, muito aproveitei das bênçãos daquela vida modelar, assim desejo também que o conhecimento da sua vida seja de utilidade para todos os leitores de "Vida Cristã".
    Ele era membro da Igreja Cristã Evangélica de Purga de Leite município de Crateús/CE. Já era bem avançado em idade quando o conheci, e vítima de uma enfermidade que muito o maltratava. Entretanto apresentava-se com impetuosidade alegre, determinado e sempre muito feliz.
    Assistia todos os trabalhos de sua igreja. Com desvelo, tinha um espaço marcado no terceiro banco do lado esquerdo onde sentava-se para assistir os cultos. Não conseguia ocultar a alegria estampada em sua face, a honra e o prazer em participar da comunhão com os irmãos.
    Ao chegar na igreja, cumprimentava afetuosamente cada irmão presente, e, enquanto apertava a mão de cada um. O momento era colorido com uma risada gostosa. Risadas, que regavam os corações ávidos e caladões, com magnificas gotas daquele sublime "orvalho", gotas amenizadoras das tristezas e preservadoras da paz entre os amigos.
    Papai Ato impressionava  a todos com o profundo gozo no Bom Pastor. Ele também era pastor de ovelhas, Cuidava das mesmas com carinho e dedicação. As conduzia ao redil apenas cantando calmamente o hino 225 do Hinário dos Batistas- "A voz de ternura". 
    Foi um grande exemplo de oração. Por vezes ao se ausentar, sua amada esposa o encontrava embaixo de uma árvore no quintal de joelhos conversando com o Pai. Assim ele triunfou sorrindo. E que risos maravilhosos!

    À família Honorato, a nossa palavra de conforto e estima. De um modo particular falo à minha colega missionária Teresa Honorato, a filha caçula daquele lar. Que o exemplo digno do seu pai seja por ela imitado. Ele ria porque confiava no Senhor.

Amém.

 

 


Nenhum comentário:

Postar um comentário