quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

NATAL!

NATAL!

Que é natal? 

Simplesmente falando, significa nascimento ou local onde alguém nasceu. Religiosamente falando, natal ou Natal com a inicial maiúscula, é a festa celebrada no dia 25 de dezembro que segundo uma grande maioria,  marca no calendário, o nascimento de Jesus Cristo.
Não estou muito interessada na palavra Natal; nem na data, mas me interessa e sempre me interessou, a frase: "Nascimento de Jesus Cristo"!
Eita! Essa história sim, ela me interessa! Ela encheu o meu coração! De alegria, paz, tristeza, agonia, dó e muita sabedoria. É nesta história que descobrimos o mais sublime amor à humanidade. O amor de Deus. Um amor indecifrável, incondicional, imutável, infinitamente maior. O amor que não dar pra se compreender. Felizmente dar pra se aceitar! Sim! Aceitar, e devemos. Aceitar mesmo que não consigamos compreender. É o amor que está descrito no Evangelho de João capítulo 03 verso 16.
"Porque Deus amou ao mundo de tal maneira, que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o  que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna," 
Que amor é esse que tem um único filho e manda ao mundo desprezível para ser rejeitado, pisoteado, preso, cuspido, mal recebido ou seja rejeitado pelos homens, comparado com um verme... para se entregar por essa humanidade desonesta, e dar a vida, experimentando uma morte vergonhosa? Morte de cruz? Para nos resgatar da morte e nos ofertar a vida! Amor insondável! Mas... fez isso para nos trazer a paz.
Essa história eleva o mundo! Cria no homem uma nova chance de vida. Vida nova para aquele que aceita o cerne, a essência, o sentido integral desta mensagem. Quando entende a razão deste grande amor! E o recebe no âmago do seu coração!
Essa história, traz a mensagem mais digna e mais completa do amor extraordinário de Deus pela humanidade. Eu amo essa história! Eu amo o dono desta história! Ela me traz a grande paz, na certeza da minha salvação!
Essa história nos traduz a realidade de um salvador que vive! Que tem poder! Que resgata!
Portanto o natal ou seja o nascimento de Jesus, para mim tem esse sentido fantástico! Amor!
O amor daquele que nos deu o melhor.
Deus nos deu o seu Filho! E o seu Filho nos deu o melhor, a sua vida. E eu devo dar o melhor também! E para estas orfãzinhas eu vou dar  Vera Lúcia porque eu a amo, porque ela é o presente melhor. 
Ao levantar-se, Rozali pegou a boneca Vera Lucia e levou para o pinheiro do orfanato. No dia da festa ela mesma entregou aquela boneca a uma menina que havia chegado no orfanato no dia anterior. A menina assustada não queria receber a boneca. Rozali insistiu e explicou: "É sua! Estou dando pra você!" E a colocou nos braços da menina. Ela abraçou a boneca e sorriu!
Com certeza, essa era a primeira vez que a japonezinha abandonada, abraçava uma boneca sua. Uma boneca tão linda!"
Deus fez assim: Nos deu o seu filho como presente. De graça! E graça significa (no grego) favor imerecido! Ele nos deu por amor! Não compramos nem merecíamos tamanho presente.
"Pela graça sois salvos, por meio da fé;  isso não vem de vós é dom de Deus." (Efésios 2:8).
Por que a interpretação tristeza?


Diz a Bíblia Sagrada que, "Ele veio para o que era seu mas o seus não o receberam..." Tem coisa mais triste? Que homem é este que estava com o pai desde o princípio, nada do que se fez foi feito sem a sua presença, sem a sua aprovação por ser Deus; e ao descer à terra em forma de homem, não o receberam? Quanta tristeza e quanta humilhação! Se inicia tal humilhação, na cidade de Belém, na barriga de Maria a sua mãe terrena, procurando um lugar para descansar, repousar, e não encontrava.
Não tem lugar! Nem palácio, nem uma casinha qualquer! Não tem lugar na hospedaria, não tem lugar! E humildemente aquele que criou o universo, que é  dono de todas as coisas, tem como teto  céu aberto, como berço um recipiente de madeira rústica, onde se colocava o alimento para os animais, e como lençois as palhas secas e ásperas na estrebaria! Que homem é esse, dono de tudo e tem como hospedagem uma estrebaria mal cheirosa? Muita tristeza! Sim! Este homem é o    Filho de Deus "que não usou como usurpação ser igual a Deus...(Filipenses 2:6). Pelo contrário se humilhou, se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens, e reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz". Com o único objetivo de confirmar a nossa oportunidade de salvação.
Que é natal?
Natal para quem ama a Deus, para quem já compreendeu o seu grande e eterno amor, é a vinda do sábio que nos capacita,  nos faz pessoas eficientes, brilhantes e fascinantes, através da sua profunda e eterna sabedoria. É a vinda daquele que pode ser chamado de: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz! (Isaías 9:6).
Ele nasceu!
Maria a jovem agraciada por Deus para ser a mãe de Jesus aqui na terra recebeu do Senhor porção especial de sabedoria, para ser a sua mãe. Maria amava e temia a Deus!
Há um  psiquiatra, analista e psicólogo cristão a  quem admiro muito, (Augusto Cury) que, analisando profundamente a vida de Maria a mãe de Jesus (mãe terrena), nos deixa em seu livro (Maria, a maior educadora da História) um legado muito completo da capacidade e sabedoria  que Deus deu a essa grande mulher.
Maria teve uma história pautada por turbulências imprevisíveis.
"Educadores respeitados evitam riscos, rejeitam situações novas, não querem ser objetos de rejeição, crítica ou vexame público. Para Maria, ao contrário, sua vida se tornou um contrato de risco.
Desde que aceitou ser mãe do menino Jesus, sua vida tornou-se um palco de surpresas, nem sempre agradáveis. Começou a andar no fio da navalha entre a aceitação e a rejeição, os aplausos e o vexame social.
Se Maria desejasse viver em uma zona de conforto, jamais seria escolhida. O bebê enquanto se desenvolvesse em seu útero estaria protegido, mas quando fosse expulso para o útero social perderia todo o conforto. Passaria pelos relevos acidentados das dificuldades, pelos desertos mais cáusticos das frustrações.
...Riscos e mais riscos era a palavra de ordem na biografia de JESUS. Se Maria tivesse medo dos eventos da vida, não estaria apta para educar o menino Jesus. Se ela, como muitos pais, fosse escrava do medo do futuro, seria despreparada pra educar o homem que mais correria riscos na História.
Jesus não poderia ser educado por uma mãe que temesse a vida. Ele cresceu destemido, sem receio de dissecar a alma humana, expor suas hipocrisias, denunciar a maquiagem que cobria o moralismo religioso, um moralismo que não sabia perdoar, que excluia as pessoas, que parecia "sepulcros caiados", belos por fora, mas insensíveis e inumanos por dentro.
Maria tinha de ser muito mais que uma educadora sensata. Não sabia quais seriam os percalços do caminho, mas estava disposta a ir em frente.
Educar é caminhar sem ter a certeza de onde se vai chegar.
Maria recebeu a sabedoria de Deus. Será que essa proposta foi feita a Maria porque ela era ingênua? Será que Maria alcançou o seu conteúdo?  Veremos que sua cultura e inteligência eram fenomenais. Maria entendeu nas  entrelinhas a sua dimensão.
As características da personalidade desta jovem suplantaram a dos intelectuais de sua época.
Maria era rápida em agradecer, mesmo quando tudo dava errado. Além disso era intrépida para agir. Maria era diferente." (Do livro "Maria a maior educadora da História" do Dr. Augusto Cury)


E os Magos do Oriente?


O que vamos aprender com eles? Sabe-se que  registro sobre eles  é encontrado apenas no Evangelho de Mateus, o livro que apresenta Jesus como o Rei dos judeus. Os "magos"(do grego-magoi) eram homens sábios, mágicos ou astrólogos. Provavelmente tenham vindo da Pérsia ou da Babilônia (onde os sábios faziam parte da ordem sacerdotal). Historiadores prognosticaram que haveria um governador  da Judéia nesta época. A crença de que um fenômeno estrelar anunciaria a chegada desse nascimento especial era amplamente aceita.


Os nomes dos sábios não aparecem, mas três presentes são mencionados:
Ouro, associado à realeza;
Incenso, uma resina aromática muito cara; e
Mirra; um perfume de alto preço (v11). 










Esses sábios se encontraram com o Rei Herodes, que os mandou chamar para interrogá-los sobre o menino a quem procuravam, teve muita inveja e enrraivado, ..."enviando-os a Belém, disse-lhes: Ide informar-vos cuidadosamente a respeito do menino, e, quando o tiverdes encontrado, avisai-me, para eu também ir adorá-lo."


NOTA: Herodes não queria adorá-lo, queria matá-lo.


"Depois de ouvirem o rei, partiram; e eis que a estrela que viram no Oriente os precedia, até que, chegando, parou onde estava o menino." (Mateus 2:9).


"E vendo eles a estrela, alegraram-se com grande e intenso júbilo. Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se o adoraram; e abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe os seus presentes." (Mateus 2:10-11).
Quanta presteza! Quanta disposição em ver Jesus. Quanta alegria em dar! Em trazer algo especial e ofertar a Jesus! Deram o melhor! Ouro, incenso e mirra. Daí o costume de dar presentes na época que foi escolhida para se celebrar a vinda, a chegada ou seja o nascimento do nosso Salvador. 


Quanto a nós, devemos sem dúvida, presentear ao nosso Salvador e rei, todos os dias da nossa vida com o nosso amor, nossa adoração, e ao seu trabalho, com as nossas ofertas.


"Os magos sendo por divina advertência prevenido em sonho para não voltarem à presença de Herodes, regressaram por outro caminho a sua terra." (Mateus 2:12).





Para mim essa é a história que faz sentido! A história do nascimento do nosso Senhor Jesus Cristo.


















(Postado por: Osmarina Rosa Rodrigues.)

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